A necessidade das leis é justamente para evitar que não haja
o bom senso.
Como seria se ao avistar uma placa de transito com a menção
de PARE, dois veículos achassem estar no direito de seguir em frente ao mesmo
tempo? Retornaríamos a época do Faroeste,
sem o respeito ao semelhante. Este é apenas um pequeno exemplo, entre tantos.
Para quem se utiliza do poder de votar,não deveria ater-se
somente do recurso técnico da frieza da LEI, que chega às vezes de ser desumana
.
Refrigerando-se a Lei (técnica), daremos espaço ao Bom Senso
(calor de humanidade).
Foi justamente o que faltou no último julgamento dos
mensaleiros, cujo recurso foi utilizado pelo ministro Celso de Mello, proporcionando o
desempate de 5 a 6, favorável as réus em questão. O pensamento não é somente o
meu, mas sim de outros cinco que votaram favoráveis as punições.
Levando-se em consideração o custo e tempo de todo o
processo envolvente sobre a questão, se fazia necessário o princípio de bom
senso.
Quantos outros processos importantíssimos para o povo
brasileiro estão aguardando para serem julgados? Só Deus, cujas leis sempre
tiveram: BOM SENSO!